O museu como experiência de comunicação
A investigação em curso, aborda a questão da comunicação no Museu e especificamente nos museus de Arte. A comunicação é uma característica do ser humano enquanto ser social. Por outro lado, a arte enquanto criação humana serve de canal de comunicação face ao outro, ou outros que a ela têm acesso....
Autor Corporativo: | |
---|---|
Otros Autores: | , |
Formato: | Tesis |
Idioma: | Portugués |
Publicado: |
,
2007
|
Materias: | |
Acceso en línea: | Clic para texto completo. Acceso abierto. |
Ver en Biblioteca de la Universidad Pontificia de Salamanca: | https://koha.upsa.es/cgi-bin/koha/opac-detail.pl?biblionumber=179233 |
Solicitar por préstamo interbibliotecario:
Correo
| Formulario
Sumario: | A investigação em curso, aborda a questão da comunicação no Museu e
especificamente nos museus de Arte. A comunicação é uma característica do ser
humano enquanto ser social. Por outro lado, a arte enquanto criação humana serve
de canal de comunicação face ao outro, ou outros que a ela têm acesso.
Acerca do fenómeno de apreensão da arte, podemos dizer como Manuel Ferreira
(1995:28) e segundo a reflexão estética de Hegel, que:
" o acesso ás obras, enclausuradas no seu horizonte temporal próprio, exige, por
isso mesmo, múltiplas mediações, abundante informação técnica e histórica; mas
não dispensa uma secreta cumplicidade com uma zona de obscuridade e mistério
(...).Todo o elitismo está excluído desta experiência coextensiva 6 humanidade (...).
A historicidade das obras não as esgota nem as reduz a envólucro vazio; persiste
indefinidamente nelas uma afinidade connosco, uma abertura absoluta á
comunicação que é aquilo que designa a natureza mesma do espírito (...)".
Assim, na apreensão da arte existe uma aparente contradição. Por um lado, temos
na natureza do espírito humano, a abertura absoluta 6 comunicação e por outro
lado, uma zona de obscuridade, que implica as múltiplas mediações e abundante
informação técnica e histórica, na própria apreensão da arte.
O fenómeno de apreensão da arte é, sem dúvida alguma uma experiência de
comunicação.
0 museu, enquanto guardião e expositor de obras de arte, promove o diálogo com o
seu público. 0 museu como uma experiência de comunicação encontra
semelhanças na contradição supracitada.
Assim, numa sociedade de "massas", na qual se pretende uma democratização
da cultura, parece-me ser o momento de pôr em causa a existência real da mesma
"democratização da cultura" no campo especifico dos museus de arte. Pois pareceme fundamental que a investigação que se realiza a nivel das Universidades tenha
reflexos positivos na vida pratica e possa contribuir para o maior conhecimento do
mundo que nos rodeia. |
---|---|
Notas: | Precede al tít.: Universidad Pontificia de Salamanca, Facultad de Ciencias Políticas y Sociología. |
Descripción Física: | 432 hojas Disponible en formato electrónico en SUMMA, repositorio institucional de la Universidad Pontificia de Salamanca |