Sumario: | Magnânima, de māos sempre abertas, rasgado sorriso. Alta e forte - corpo de terra - lenço atado por baixo do queixo, avental atado sobre a saia rodada, ampla e longa, semeada de brancas, miudinhas, num fundo escuro.Os seios enormes que lhe sobravam na blusa de botões prestes a saltar aliados à palavra fluente dita em ocasião própria, espirituosa e divertida, davam-lhe um "certo ar", como dizer? imponente. O olhar triste e desenganado, por certo não condizia com o que atrás foi dito, mas como um íman, atraía um desfiar de desgraças e de alegrias de quantos, dela, se aproximassem. Para todos, a dona Patronila tinha sempre una palavra de conforto e de esperança, e um abraço que distribuía sentidamente.Possuía, ainda, uma qualidade invejável para a época: sabia ler e escrever.
|