Sumario: | Sobre o povo português de 2023 parece imperar a frase de Não se governa, nem se deixagovernar, proferida há dois mil anos – dizem – por Júlio César. Esse costuma ser um lugar-comum que nós, portugueses, gostamos de utilizar, para nos rebaixarmos perante nós próprios. Mas, de facto, o que conhecemos sobre o nosso passado não tão longínquo, como o dos anos de 1807 a 1822, os da transferência da corte para o Brasil e do seu regresso a Portugal? Relativamente pouco, conforme se percebe por mais este livro de Daniel Estudante Protásio,publicado pela Chiado Books. Nas suas páginas, ficamos a saber quase tudo sobre o Godoyportuguês (o 1.º visconde de Vila Nova da Rainha), o 1º visconde de Rio Seco (financiador daarmada que emigra para o Novo Mundo), o companheiro de pândega do imperador brasileiro D. Pedro I (o famigerado Chalaça) e o português João da Rocha Pinto, valido imperial que, falido,se suicida em Lisboa. Coração tranquilo aos pés de seu príncipe possui o condão de nosdemonstrar, de forma credível e insofismável, que os servidores do rei D. João VI e doimperador D. Pedro I eram homens de valor, competentes e abnegados, com os quais as novasgerações de Portugal e do Brasil podem (e devem) aprender a encarar o futuro -- Contracubierta
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